quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A casa.


O jardim mal cuidado , grama seca e flores mortas emolduravam a porta de entrada.
Uma sala cheia de bugigangas, amontoadas nas mesas e prateleiras.
Pó de seculos? Que nada o calendário na parede datava dezembro de 2011.
Alguém foi embora sem se preocupar com nada.
Só a cozinha parecia abitada, limpa e quente.
Um esconderijo no futuro com uma porta para o passado.
Aqui mais ninguém mora.
É só um lugar esperando seu final.
Quando esse dia chegar pego minha trouxa e vou embora sem me preocupar também.





3 comentários:

  1. Saudades de você, Eliane!!
    Sempre passo por aqui, estou curiosa, como está o filhote? Espero que esteja muito saudável. Bjs

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  2. Que lindo teu conto,Eliane! Adorei te ver lá! beijos,tudo de bom,linda semana e setembro bem legal! chica

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  3. Olá, Eliane!

    Quem é vivo aparece, e cá estou, hehehe
    Depois de um longo tempo ausente do Blog, volto a visitar os amigos, para deixar um abraço, e desejar a paz.
    Como vai o filhote?
    Gosto muito do seu jeito de escrever. Gostei da história da casa. Só achei triste...

    Beijos
    Socorro Melo

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Ande!!!! falem algo!!!!!!!!!!!!!! to esperando.