sexta-feira, 30 de julho de 2021
Crochetando por aqui!
terça-feira, 13 de julho de 2021
Um Lar.
domingo, 11 de julho de 2021
Dia de vacina!
As coisas por aqui vão seguindo! Meu pai tomou suas 2 doses, minha mãe também! Quando vi ja era minha vez. Passei no posto de saúde e fiz os cartões do SUS e peguei os números de cadastro pra que todos aqui fossem vacinados.
Eu bem feliz perguntei ao marido sobre a vacina e ele veio com uma historia que ia tomar no trabalho e tal, que não precisava do cartão nem nada. Eu quieta fiquei. Esperei chegar na vez dele tomar e fui ao posto com os documentos dele e fiz o tal cartão peguei o prontuário e anunciei que no sábado da folga dele ele me levaria ao terminal pra vacina.
Sábado cedo anunciei que iria sair pra vacina. Tirei todos da cama e la fomos nós.
O filho bem contente tagarelava que iria ao shopping comer um hambúrguer na volta. Já estávamos na fila quando perguntei "vc vai tomar a vacina também? " para um marido de mau humor . Ele fez um discurso sobre o fato de a medicina não ter evoluído e nos ainda precisarmos ser espetados rsrsrsrs estava ali o medo!
- Pai a vacina não doi! depois a gente vai no shopping e eu te compro um um hambúrguer ! era a conversa do menino! Eu bem na minha esperava a nossa vez! De repente a fila andou rápido e estávamos diante da moça que diz: Vacina pra dois? eu respondo 2 enquanto ponho a mão no bolso e o marido rapidamente 1, rsrsrsrs olhei o com um olhar de morte e ele resmunga 2! Enquanto a moça confere os documentos ele me diz que queria tomar uma vacina de dose única. Eu fervi na hora rssrrsrsr
Não é que o medroso conseguiu sua vacina de dose unica! Então estamos vacinados mas mantendo todos os cuidados.
sábado, 10 de julho de 2021
Fugindo.
Meu reflexo no espelho não inspirava ninguém, magra , cabelo cor de palha, as roupas jogadas sobre o corpo, uma bolsa enorme, mas meio murcha, sapatos gastos. Uma figura insignificante a não ser pelo olhos de um verde estranho , que olhavam em volta como que procurando uma saída, ou uma fuga.
No circulo uma vida estava sendo decidida, dentro de um cesto o bebe não imaginava oque estava por vir.
Sem chegarem a uma decisão, ergui a voz e todos surpresos voltaram o olhar pra mim.
- Ele precisa ser cuidado enquanto não decidirem seu destino e eu reivindico esse direito afinal eu sou a madrinha dele. Os cochichos que se seguiram foram abafados. Uma mão foi colocada sobre a minha e a pergunta foi simples: - Acreditas na nossa fé então?
- Sim ! ( nunca foi tão fácil mentir, minha cabeça fervia, ja tinha encontrado o caminho da fuga.)
Mesmo que quisessem, eram todos velhos não seria fácil cuidar dele e eu parecia a saída perfeita.
Peguei o cesto e segui calmamente para porta. Na rua a multidão ia e vinha sem nos perceber. O homem atrás de mim sussurrou "Vai". Ergui a cabeça, respirei fundo e fui. No primeiro boteco procurei pelo banheiro. Tirei o casaco . Da bolsa foi surgindo minha verdadeira personalidade. Um macacão desbotado, uma camiseta rosa e tênis pra poder correr! Tinha também uma roupa rosa pro bebe que assistia a tudo silenciosamente. Embrulhei o na pachimina rosa que havia comprado impulsivamente a alguns anos e nunca usara. Ajeitei o que sobrou na cesta peguei o bebe no colo e sai calmamente pela porta lateral. Caminhei alguns metros sem olhar pra trás quando me vi cercada por crianças pedindo esmola, dei lhes a cesta e eu mesma me perdi na multidão.
Na saida da vila fui parada! olharam me de alto a baixo e a pergunta : - O bebe é seu? -Sim "ela" é minha! Antes de qualquer outra pergunta "ela" abriu os olhos de um verde estranho e mostrou um sorriso banguela ao oficial que nos olhou e fez sinal para seguirmos.