Eu andei apresada como as bailarinas de Degas, escutando uma musica que só meu coração conhece, dançei a dança da vida. Inocente, sem a maldade do mundo vi a crianças que fui que fui quando olhei a tela.
Guardei meu coração em uma redoma, alguns sonhos conseguiram escapar e forjar o que sou. Força, orgulho e coragem.
La vem o boi, corre da bernuça, espere o doutor e o urubu, a Maricota com sua mão pesada que faz a criançada corre e esconder-se . Boi de mamão, bumba meu boi muda o nome mas fica a doçura da brincadeira de criança que vi tanto na minha infância.
Me perdi olhando as telas hoje cedo e viajei com as 3 pra minha infância. Primeiro o sonho do balé esquecido num canto da memória , depois a Frida que achei feia até conhece-la E passar a enxergar força e sofrimento em cada ponto da tela. Mas foi o bunba meu boi que mais me tocou, espiado atraz dos adultos esperado com grande emoção era festa muito boa só que com outro nome.
Escapei da linha só hoje pude voltar e dar meu primeiro olhar a vcs. Desculpe quem veio me ver e não me encontrou. Agora vou visitar a todas.
As árvores do meu quintal.
Há 2 dias