Pascoa a vista.Cortina

Quaresma tempo de reflexão sobre quem somos neste mundo de Deus.
Tempo pra decorar sua casa enquanto  pensa  naquele que deu a vida por nos.
Sou cristã sei bem  oque significa essa data, mas não abro mão dos coelhos, doces e ovos ainda mais agora que tenho um menino lindo pra festejar.
Na casa de aviamentos vi um tecido lindo de coelhinhos com a barra combinando. E na minha cabeça já vi a cortina linda pra janela da cozinha.
Material:
1 cone de linha de costura branco( vai sobrar compro em cone pois rende mais)
30 cm do tecido escolhido para o bando.
30 cm de tecido liso para o forro do bando.

2,10cm de tecido estampado combinando com o tecido do bando.(Estampa de coelhinhos)
50cm de tecido para o babado da cortina(comprei de listrinhas combinando com a cores do estampado)

Primeiro passo:
com todos os tecidos escolhidos ponha os na água e lave delicadamente  pra tirar a goma de fabrica, seque e passe. Isto evitar que encolham depois de costurados.
Segundo passo:

Corte a faixa do bando de acordo com o tamanho da sua janela(Use o tecido liso sem franzir),

Corte o tecido de forro  e reserve.

Para fazer as alças de tecido do bando corte  4 retângulos  de tecido listrado e 2 do estampado (10x18)

Dobre formando uma peça de 5cmx18cm e passe uma costura lateral. vire do direito e passe a ferro. faça o mesmo com os outros pedaços. vc terá 6 alças.

Marque no bando o lugar de cada alça e alinhave as. coloque os bando e o foro direito com direito e faça a costura do contorno deixando um espaço pra virar ( não fotografei essa etapa).Vire o bando para o direito passe a ferro e pesponte o contorno.

Como o tecido que escolhi é quadros fiz também um pesponto a maquina em cada quadrado.

Depois do pesponto passar a ferro9 e esta pronto o bando.

Agora vamos as folhas da cortina em si.

O tecido que comprei tem 1,40cm largura como as figuras tem pé, temos que cortar pelo fio do tecido.

Cortei 2 pedaço de 100cm por 100cm arredondei um dos canto e reservei.

Do tecido listrado cortei 4 tiras de 10cm emendei  de 2 em 2 dobrei ao meio e vinquei com ferro de passar.

 Estique a folha da  cortina e vá alfinetando a tira direito com direito como na foto e va fazendo pequena pregas a cada 6cm.

A antropóloga

         Malu uma jovem a procura do conhecimento do seu povo(açorianos) vem fazer pesquisas na costa da lagoa( a nossa costa da lagoa em Florianópolis)alem das ervas e benzeduras, Malu descobre a si mesma e sua missão aqui.

              Bruxas, ervas e rezas do interior da ilha são um prato cheio de mistisimo. Cada um tem seus motivos pra estar nesse lugar e todos se juntam para salvar a pequena Carolina.                       Descubra vc também vendo o filme. 

              Filme de Zeca Nunes Pires, filmado em floripa em 2010 e exibido em 2012. Na época das filmagens  pensei em assistir mas fazendo uma coisa e outra o tempo passou e o filme foi esquecido. Mas uma amiga apareceu com o filme perguntando o que eu achava, pra dar opinião só assistindo.

Gostei, claro que em alguns pontos poderia haver mais conteúdo mas o filme  é ótimo, mostrou tudo  como conheço da historia de Santa Catarina e suas bruxas.

É interessante ouvir o sotaque manezinho na tela “oioioi se tu quês diz”, ver  Cascais e suas bruxas Ouvir a rezas.E saibam que em Floripa e região ainda existem benzedeira  e bruxas como no filme. Mas não espere ver um Saba é bem mais fácil visitar as benzedeiras.

Assista o filme e conheça um pedacinho da nossa cultura.

Almofada de coruja.

Estou a meses procurando uma coruja pra chamar de minha.

Tava difícil!!!!!

 Mas na revista Arte e artesanato especial almofadas decorativas nº9 encontrei a minha coruja.

Uma coruja  de listras vermelhas e verdes,  linda e simples feita em algumas horas . O tecido de minha pequena coleção é chamado na loja de melancia Rsrsrs.

Fiz algumas modificações, o bico fiz de tecido duplo, e os olhos preguei com ponto  de zig-zag bem apertado.

Gastei cerca de 35 cm de listras,para o corpo mas 15cm estampado de florzinhas para as asas. Feltro branco, azul e preto para os olho e tecido laranja para o bico.Cheia com fibra siliconada agora ocupa um lugarzinho em minha poltrona.

Gostou me conte. ficarei feliz em retribuir a visita.

Pascoa a vista.Guirlanda

Coelhos simbolo de fecundidade, multiplicação do povo de Deus.

Guirlanda na porta desejando boas vindas  a todos.

Minha guirlanda de coelhinho Nasceu assim:

1 guirlanda de cipo de tamanho medio.

1 coelhinho cor de rosa (minha mãe comprou pra mim em Nova Trento)

3 ramos de margaridas amarelas (dessas baratinhas de loja de 1,99)

Fita larga dourada e roxa o suficiente para fazer um laço bem farto.

Cola quente , pistola ,tesoura, alicate.

Não fotografei o passo a passo, mas acho que com a explicação vc consegue montar uma rapidinho.

Primeiro: corte com o alicate todas as flores e folhas  do ramo.

Segundo: marque o meio da guirlanda e divida as flores em  dois montes. a partir do meio va colando com cola quente as flores e folhas formando um cacho para cada lado. deixe uma flor para colar na cabeça do coelhinho

Terceiro: Com a fita dourada faça 1 laço grande  e reserve.com a fita roxa faça um laço um pouco menor que o dourado e reserve. faça mais um laço roxo menor que o 2º laço.

A parti do meio marquei o local do laço. (não coloquei bem no meio pois queria algo diferente). Com cola quente cole o laço dourado e por cima os 2 laços  roxos.

Para finalizar cole o coelhinho no meio das flores.

Pronto uma guirlanda de pascoa pra minha casinha.

Gostou deixe seu comentário .Ficarei feliz em retribuir

CAL KTV Sampler( Manta de blocos) 2º motivo

To atrasada!!!!! Era pra sesta  o post.  Virei mexi e estou aqui agora. O segundo motivo do desafio da Jazmim , ela disse ser ponto Shell, (conchinha). Aqui conheço esse ponto por leque e foi o primeiro que aprendi a fazer olhando minha Avó e minha Mãe crochetando.

                                                       

Foi rápido de fazer, o que me pegou foi a foto. Cabeça de vento, a maquina ficou em casa!!  A segunda pergunta era sobre onde faço meus trabalhos.
Onde está o seu espaço criativo onde suas criações nascem?
Você poderia descrever ou mostrar-nos uma foto?Antigamente usava a mesa da cozinha de minha mãe e uma mesinha de armar no escritório. Hoje tenho  um quarto em minha casa mas ainda não esta pronto ( ta uma bagunça com todo tipo de tralha) então vou ficar devendo essa foto. Já estou com a lã separada pra começar o novo Quadrado.Desculpem o atraso!!!!!!

Um beijo pra todos e querendo saber mais visite a Jazmimaqui.

Velhos tesouros!!

Não gosto de coisa velha mas sim do charme que a idade confere a certas coisa.

E do valor que  o amor de alguém lhes conferiu.

Vendo a Ana Matusita do blog anasinhana falar do garimpo  que ela gosta de fazer pensei nas minhas coisinhas. A Ana gosta de louça antiga com historia, eu gosto de objetos   e fotos.

Como essa menina ai debaixo.

Sonho com uma janome com bordado e todos os frufrus que tenho direito, mas não abro mão da minha velhinha Crosley  comigo a 22 anos (faz 34 anos que a dona original faleceu).Minha lembrança mas antiga é sentada no chão enquanto minha tia avo Maria  costurava nessa maquina de pedal. Uma senhorinha magrinha sempre com o cabelo arrumado, costurando e de olho em mim e no meu irmão. Ela faleceu e a maquina ficou por la rolando até ir pra sucata. Resgatada por Uma figura da minha infância (Um tio avo bem velhinho de quem um dia vou falar.), levei ela pra casa sem saber que me apaixonaria pra sempre. Nas horas que mais precisei de uma maquina foi ela que me salvou com seu motorzinho barulhento. E ai quais são os seus tesouros?

CAL KTV Sampler( Manta de blocos)

Andando por ai Vi no blog da Helena (Aboborinha Madura)  um desafio, Uma manta de quadrados  feitos um a um. A inscrição já passou mas eu gostei tanto que me pus a crochetar e passear pelo blog que propôs a brincadeira. Fiquei encantada e resolvi seguir o desafio.

O 1º bloco ja esta pronto:
Junto com o bloco uma pergunta:

Por que você colocou esse nome para o seu blog?

Porque precisava de um lugar só meu, que refletisse aquilo que quero pra mim.Que fosse um lugar pra trabalhar no que gosto e receber amigos.
Encontrei esse desafio no blog http://pasionporelganchillo.blogspot.pt/ com uma moça muito prendada a Jazmim va conhece-la e ver que tenho razão.

KKKK Editei o post antes mesmo de ira ao Ar.

Olha o meu certificado de primeiro bloco pronto!!!!!!

Adorei.

Brinquedo jurássico no Jardim.

Aqui em Palhoça é muito comum o uso de esculturas na decoração de jardins e frente de loja. Mas não estou falando daqueles anõezinhos da branca de neve . O povo aqui vai mais longe e cria suas próprias obras de arte.(Claro as vezes manda fazer, mas só a ideia ja vale muito.)
Temos a  girafa do Betão, o siri do Valmir tintas, os bois do engenho Boca da Sera, o dinossauro  do Auto Aririu, o Cavalo da agropecuária Manini isso pra citar os que conheço pessoalmente.
Lendo o Jornal descobri mais um:
                                           Brinquedo Jurássico no Jardim:
Dinossauro. Engenheiro civil construiu replica do animal no quintal de casa em Palhoça.
Com as próprias mão Fernando Miranda construiu um Brontossauro de 28 metros de comprimento no quintal de casa. O construtor  levou um ano e meio para finalizar seu brinquedo. O que seria apenas um amontoado de concreto e aço tornou-se na realidade um refugio para Miranda que diariamente descansa em uma jurássica suite no ventre do animal.
A paixão pelos animais despertou em Miranda o desejo de construir seu proprio brontossauro.

O projeto inicial tinha 6 metros mas não era suficiente, o excêntrico Miranda queria mais então adaptou o projeto ao seu gosto e consegui montar uma Suite no interior da escultura. E ainda avisou que a interessados em sua propriedade. Mas bronto vai com ele.

Eu gostaria muito de velo pessoalmente mas Miranda faz questão de manter seu endereço em sigilo.

Esse texto foi escrito com base nesta matéria Aqui :http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/18479-tem-um-dinossauro-em-palhoca.html  

Era pra ter sido um post de 2011/2012 mas filhote não deixou Hihihihi

Começando 2013.

Meu primeiro ano de casada e  mãe foi um sucesso, sobrevivi ao sono, ao marido e mais um mundo de coisas. Fiquei longe do bloguito, mas não esqueci dele nem de vcs.

O cérebro ta fervendo de ideias.Já tenho até uns posts programados.

Olha que lindo, meu trabalho mas bonito de 2012

Cozinhei muito.

Costurei pouco, Filho pequeno onde arrumar tempo?
2012 foi um ano cheio e 2013 ja começa bem:
Voltei!!!!!!
Beijos a todos.

Um conto propício para esta época do ano que vale a pena compartilhar.
Paul está sentado nas pedras frias da escadaria da Igreja de São Tiago, numa pequena cidade da Baviera (Alemanha). Como sempre, encontra-se ali pedindo esmolas.
Antes das Missas, abre a porta da igreja para os fiéis e lhes sorri amavelmente, deixando ver uma boca já praticamente sem dentes.
Ele tem 50 anos e faz parte daqueles mendigos sem teto que lutam para sobreviver. Seu corpo está consumido não somente pelo frio e pela fome, mas também pelo excesso de álcool.
Parece muito mais velho do que é na realidade. Se ao menos tivesse forças para lutar contra este vício, pensa ele continuamente… E faz o firme propósito de parar de beber.
Mas quando a noite chega e com ela a lembrança de sua família, perdida num trágico acidente, ele não resiste e recorre ao consolo da garrafa. O álcool amortece então o vazio em sua alma, pelo menos por um curto espaço de tempo.
A garrafa de vinho é sua fiel companheira e a cirrose do fígado e outras doenças vão paulatinamente consumindo seu corpo. A cor de sua face levanta suspeitas nada boas.
Paul tornou-se parte integrante da escadaria da igreja na ótica dos habitantes do bairro, mais ou menos como se fosse uma estátua. E desta forma eles o tratam. A maior parte mal lhe presta atenção. E os que ainda se dão conta dele se perguntam até quando resistirá.
O pároco e a ajudante de pastoral ainda se preocupam com ele. Mas, sobretudo, a Irmã Petra, uma missionária jovem que vem todos os dias visitá-lo.
Ele se alegra com a visita da freira, que sempre lhe traz algo para comer. Porém até mesmo esta religiosa não consegue tirar Paul da rua.
Nem sequer na casa paroquial ele entra, seja para comer, seja para se lavar.
Todas as noites, quando escurece e ninguém mais o vê, Paul esgueira-se na igreja vazia e de luzes apagadas. Senta-se então no primeiro banco, bem diante do Tabernáculo.
E aí fica em silêncio, quase sem se mover, por cerca de uma hora. Depois se levanta e sai arrastando os pés pelo corredor do centro, passa pela porta principal e desaparece na escuridão da noite.
Para onde? Ninguém o sabe. No dia seguinte, porém, lá está ele sentado novamente na escadaria, diante do portal da igreja.
E assim passavam os dias. Certa vez a Irmã Petra lhe perguntou:
- Paul, vejo que você entra na igreja todas as noites. O que você faz aí tarde da noite? Você reza por ocaso?
- Não rezo. Respondeu Paul.
- Como é que poderia rezar? Já não rezo desde o tempo em que era menino e ia às aulas de religião; esqueci todas as orações. Não me lembro mais de nenhuma. O que faço na igreja? É muito simples. Vou até o Tabernáculo, onde Jesus está sozinho em seu pequeno sacrário, e Lhe digo: ‘Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar’. E fico um pouquinho, a fim de que pelo menos alguém Lhe faça companhia”.
Na manhã do dia de Natal, o lugar que Paul ocupou durante anos a fio está vazio. Preocupada, a Irmã Petra começa logo a procurá-lo. E acaba por encontrá-lo no hospital que fica perto da igreja.
Nas primeiras horas da madrugada alguns passantes o haviam encontrado sem sentidos sob uma ponte e chamado a ambulância. Paul está agora no leito de doentes.
Ao vê-lo a missionária tem um choque. Paul está ligado a vários tubos, sua respiração é fraca. Sua face tem a cor amarelada típica dos moribundos.
- A senhora é parente dele?
A voz do médico arranca a Irmã Petra de seus pensamentos.
— Não, mas vou cuidar dele, responde ela espontaneamente.
— Infelizmente não há muito que fazer, ele está morrendo. O médico meneia apenas a cabeça e sai.
A Irmã Petra senta-se perto de Paul, toma sua mão e reza longamente. Depois, tristonha, retorna à casa paroquial.
No dia seguinte volta novamente ao Hospital, já preparada para receber a má notícia da morte de Paul…
— Não, o que é isso?
Ela não crê no que seus olhos vêem. Paul está sentado, ereto em sua cama, com a barba feita. Com olhos bem abertos e vivos, ele vê com alegria a freira que se aproxima. Uma expressão de inefável alegria cintila de sua face radiante.
Petra mal acredita no que está vendo e pensa:
— É este realmente o homem que ainda ontem lutava contra a morte?
— Paul, é incrível o que se passou. Você está praticamente ressuscitado. Você está irreconhecível. O que aconteceu com você?
— É, foi ontem à noite, pouco depois que você foi embora. Eu não estava nada bem. Porém, de repente, vi alguém de pé junto à minha cama. Belo, indescritivelmente esplendoroso… Você não pode nem imaginar! Ele sorriu para mim e me disse: “Paul, sou eu, Jesus. Venho te visitar“. 
A partir desse dia Paul não tomou mais sequer uma gota de álcool.
A Irmã Petra lhe conseguiu um quartinho na casa paroquial e um emprego de jardineiro. A sua vida transformou-se inteiramente desde aquele Natal.
Paul encontrou novos amigos na paróquia. E, sempre que pode, ajuda a Irmã Petra em seus afazeres. Uma coisa, porém, permaneceu a mesma:
Quando anoitece, Paul esgueira-se na Igreja, assenta-se diante do Tabernáculo e diz: “Jesus, sou eu, o Paul. Vim Te visitar”.
Autor: Jürgen Wetzel. Traduzido por Renato Murta de Vasconcelos. 
Conto publicado in Wöchentliche Depesche christlicher Nachrichten, RU 50/2010, apud “Catolicismo” – Extraído do blog Luz de Cristo